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GDF bate recorde e arrecada R$7,4 milhões em leilão de bens inservíveis
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GDF bate recorde e arrecada R$7,4 milhões em leilão de bens inservíveis
Dinheiro arrecadado será reinvestido no Distrito Federal por meio do Tesouro
Carteiras escolares, geladeiras, macas hospitalares, fornos de micro-ondas e até veículos que fizeram parte do patrimônio de diversos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) foram arrematados no leilão promovido pelo GDF, na última sexta-feira (18). O objetivo era dar uma destinação para os bens que tornaram-se inservíveis, mas podem ser aproveitados, seja para uso comum ou reciclagem.
O leilão foi realizado pela Secretaria de Economia (Seec) de forma eletrônica e bateu o recorde de maior da história. Foram arrecadados mais de R$ 7,4 milhões com a venda de 248 lotes. O recorde anterior registrado foi em 2021, quando a arrecadação chegou a R$ 3,2 milhões.
Mais de 103 mil bens foram leiloados na semana passada. Destes, 78 mil objetos são de origem da Secretaria de Educação, como cadeiras, carteiras escolares e armários. Da Secretaria de Saúde, são cerca de nove mil itens, sendo 3,5 mil equipamentos hospitalares como ventiladores pulmonares, aparelhos de medição de pressão e raio X, além de macas e outros aparatos. O leilão também contemplou frotas de veículos e máquinas agrícolas.
Além da arrecadação financeira, o diretor de Patrimônio Mobiliário da Seec, Lúcio Américo Cordeiro, destacou a importância do leilão para além do montante arrecadado. “Sempre deixamos claro que o leilão não está exclusivamente na questão financeira, mas também na necessidade de recolhimento e liberação de espaço físico em diversos órgãos do GDF”, explicou.
Lúcio reforçou ainda o comprometimento em manter a regularidade dos leilões, com a intenção de realizar ao menos um por ano. “Exaltamos o envolvimento de todos os órgãos no processo licitatório, essencial para o sucesso do certame”, completou.
Dinheiro reinvestido
Os R$7,4 milhões serão depositados no Tesouro do DF. O valor será reinvestido em áreas prioritárias como educação e saúde.
Os compradores podem destinar os materiais para reciclagem, conserto ou revenda – normalmente em quilos de sucata. Ferragens, por exemplo, são compactadas e derretidas para virar novos ferros.
Contudo, quando chegam bens em um estado que não compensa o conserto (com uma despesa de 50% acima do valor do item), os artigos vão a leilão – desde um pendrive sem funcionalidade até um trator quebrado. ‘’Quando o conserto fica na condição anti-econômico para a administração pública, é recomendado recolher para o inservíveis e leiloar’’, completou, secretário-executivo de Administração e Logística, Daniel Izaias.